A VOLTA DA ALEGRIA PERDIDA

Antes de Marley chegar, meu lar era um lugar vazio e solitário, sem vida e proteção. Não saía, não tinha amigos ou diversão. Algo faltava para preencher a laconicidade dos cômodos e do coração (adoecido).

Precisavámos de sua companhia ao longo dos dias que se passavam, tão pesados que nos levou a depressão.

Adotar este figurinha de quatro patas foi uma benção divina chegando em boa hora para nos trazer de volta a alegria perdida em nossa casa.

Graças aos seus padrinhos Cris e Marcelo, que resgataram Marley (Pipoca) e sua família (Vida e Dona Kalú) com muita coragem e esperanças, tivemos a oportunidade de tê-lo conosco, e ele de ter uma família que o acolheria e daria muito carinho.

O amor de quatro patas: Marley

Foi amor à primeira vista com aqueles olhinhos meiguinhos, latindo liberdade cheio de charme e personalidade. Uma emoção indescritível. Parecia que já o tínhamos há tanto tempo e que o reencontramos para cuidarmos de sua segurança e ele da nossa.

Um ano se passou, Marley e eu nos tornamos grandes amigos e muita coisa mudou.

Embora não passe mais tanto tempo em casa por causa do meu novo emprego, quando volto tarde, ele está a me esperar e vem pular com suas patas enormes em cima de mim. Recuperei minha auto-estima e minha auto-confiança. Aprendi a respeitar melhor a natureza e dar mais valor a vida que soluça e respira.

Não há preço para sentir seu afeto, amor e lealdade em nosso dia-dia. Não há nada que pague por sua vida tão singela e colossal.

Espero que fique por muito tempo, passe por gerações e jamais seja esquecido. Sua presença é essencial e especial.

Adotar é uma atitude humana, uma demonstração de amor à vida!

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