domingo, 25 de dezembro de 2011

HISTÓRIAS DE ADOÇÃO: PANDINHA



Por Mayara Fernandes.

Em abril de 2009, tinha acabado de passar por um processo de mudança na minha vida. Morava sozinha e já tinha 2 gatinhos adotados e estava com muita vontade de adotar mais um, ou uma, pois sempre via no site vários gatinhos precisando de ajuda e como eu morava sozinha, nao via motivos para não tê-los me fazendo companhia e ajudar esses filhotes que precisavam tanto de carinho. Foi quando conheci a Panda.

Uma gatinha meio difícil, no começo adorava me morder e batia nos irmãozinhos... Acho que ela nasceu pra ser rainha! Mas adaptou-se rápido no meu pequeno apartamento, e os irmãos respeitavam o espaço dela. Infelizmente, um ano depois da adoção, tive que me mudar pra um apartamento onde já moravam outras pessoas que não queriam gatos de jeito algum! E eu, com o coração na mão, imediatamente corri para minha avó materna, que se prontificou a acolher e cuidar dos meus gatinhos. No começo ela não gostava muito, mas com o tempo foi se apegando. Isso foi em Janeiro de 2010.

Os dois gatinhos machos foram doados a uma vizinha da minha avó, uma senhorinha que cuida de vários gatos e tem vários bichanos todos castrados e super bem cuidados. Eles já estavam passando muito tempo lá pela casa dela, devido a abundância de ração que ela servia para os gatos da casa dela e os bonitinhos invadiam e roubavam, e como ela se afeiçoou a eles, pediu a minha avó para adotá-los e ela deixou.


Mas a Panda, a Panda não pensava em sair daqui!

Sendo uma gatinha já castrada, ela sempre foi muito caseira. Nunca andou pela rua, NUNCA! Mesmo morando em uma casa aberta, ela ficava por aqui, dormindo, passeando no quintal (que é bem grande) e vez por outra eu vinha vê-la! E a cada dia que eu visitava, parecia que minha mãe, minha avó e meu padrasto estavam cada vez mais apaixonados por essa Pandinha!

Minha mãe, que nunca gostou de gatos, só comprava para ela as melhores rações, cuidava como um bebê, e a Panda só andava atrás dela.

Meu padrasto que sempre gostou de bichos se apaixonou.

Minha avó que sempre teve cachorros e nunca teve gatos, começou até a bater altos papos com a Pandinha, uma graça!

Essa gatinha, mesmo com seu jeitinho meio 'brabinho' e sua mania (nunca consegui tirar dela essa mania) de gostar de dar umas 'mordiscadas' quando está brincando, é a coisa mais fofa e deliciosa da casa da minha avó.

E hoje, em Dezembro de 2011, sou feliz em dizer que voltei a conviver com minha gatinha! Estou morando na casa da minha avó, com minha Pandinha! E ela agora só anda atrás de mim, dorme no meu quarto (embaixo da cama...kkkkkk) e até me espera na porta do banheiro quando tomo banho. Essa peluda é uma companheirona!

Amo muito a Pandinha, apesar da sua personalidade 'individualista' e 'reservada', ela sabe dar carinho na hora certa. Quando tudo está calmo e eu estou na sala vendo TV tarde da noite, pode apostar que ela vai pular no meu colo ronronando dando e pedindo carinho. Uma verdadeira filhota!

Hoje penso em adotar outra gatinha fêmea (minha avó prefere as fêmeas), para fazer companhia para ela.

E digo a todos: Não comprem bichinhos, adotem! Existem vários animais que precisam de ajuda, de cuidado, de carinho. E não vale a pena apoiar os 'criadores' que muitas vezes usam cachorras como 'úteros' somente para procriação', então ADOTE! Os animais abandonados podem ser tratados, cuidados e com todo o carinho do mundo, eles podem ser o animalzinho dos seus sonhos! Se você tem espaço, se você tem condições e tem AMOR NO CORAÇÃO, ADOTE UM BICHINHO! E espero que você seja tão feliz quanto eu sou com a minha Pandinha!

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