Por Vânia Santos
A Luna me encontrou por acaso, há quase 1 ano, após o meu expediente. Uma colega de trabalho veio desesperada ao meu setor perguntando se não havia a possibilidade de alguém ir com ela resgatar um filhotinho que tinha sido abandonado em uma caixa na descida de um viaduto super movimentado perto da faculdade onde trabalho. Eram 20:45h e meu expediente encerrava às 21:00h. Foram os 15 minutos mais longos da minha vida! Fiquei com medo, pois como essa colega tinha me contado, o filhote estava saindo da caixa e poderia ser atropelado a qualquer momento. Liguei para o meu namorado e perguntei se eu poderia levar o cãozinho para a casa dele até a gente arrumar alguém que pudesse cuidar do bichinho. Ele, que também adora bichos, topou na hora! Às 21:00h em ponto saí, chamei mais uma colega e fomos ao encontro do cãozinho.
Chegando lá, percebemos que não era um cãozinho, e sim, três! Estavam em uma caixa de papelão sem água e com ração para adultos. Eram os filhotes mais tristes que eu já vi e estavam bem debilitados. Colocamos os três em uma outra caixa, levamos para a porta da faculdade e verificamos com os funcionários e professores se algum deles gostaria de arrumar um companheiro. Todos ficavam animados, mas quando viam que eram SRD, ninguém os levava. Passada uma hora, ainda tentávamos doar os cãezinhos, sem sucesso. Até que um senhor falou que a filha dele queria um cãozinho e que ela morava na rua atrás do local. A menina veio correndo e levou uma fêmea, a única que estava animadinha.
Com a ajuda da minha amiga Juliana, levei os outros dois filhotinhos para a casa do meu namorado. Minha sogra não gostou muito da ideia, mas mesmo assim deixou os cãezinhos ficarem lá. Cuidamos dos bichinhos, alimentamos, levamos ao veterinário... 2 semanas depois, o Barão foi adotado por uma família e mora em um sítio, onde brinca com outros animais. No dia em que ele foi embora eu chorei tanto... Foi um misto de alegria e saudade. A Luna foi ficando na casa e conquistou a todos. Hoje ela faz parte da família e torna os nossos dias muito mais especiais. É uma cachorra brincalhona, esperta e muito saudável. Até a minha sogra, que não gostava de cachorros, se derrete com ela!
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Querida Vânia,
ResponderExcluirSua história me emocionou muito. Mas a imagem da cachorrinha lhe dando uma beijoca vale por mil palavras. Que a luz cristica te proteja todos os dias, um enorme abraço fraterno de luz para toda essa familia e suas amigas que te ajudaram nessa história com tanta luz.
www.hospitalespiritualdomundo.blogspot.com
Que essa linda história sirva de exemplo para outras pessoas. Não existe coisa mais gratificante do que adotar um animal, ainda mais numa situação dessas.
ResponderExcluirse todas as pessoas soubessem na pele o que esses bichinhos de rua passam, dariam mais valor a eles.
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